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Uma conversa relaxada com a nossa Profissional Qualificada – Manuela Gonçalves

“É fundamental o espírito livre e de iniciativa nesta profissão. É também, imperativo arriscar para atingir os desafios impostas pela moda”. Confidenciou-nos a Manuela que nunca quis ser cabeleireira e já conta com uma carreira de mais de 25 anos.

 

Manuela o que a levou a esta profissão? Conte-nos como foi no início do seu percurso profissional, o curso, a evolução e quando começou a trabalhar neste salão.

Nunca quis ser cabeleireira. Nunca foi um sonho de criança nem uma vocação a seguir.

Tenho uma família grande, com vários irmãos e desejava ser independente, não quis continuar a estudar e fui trabalhar para uma empresa especializada.

Mais tarde um colega saiu da empresa para criar o seu próprio negócio e convidou-me para ir também, e a mais uma colega que sempre quis ser esteticista. Aceitei o desafio.

Decidi voltar a estudar com 25 anos. A minha colega queria começar o curso de esteticista no Porto, pediu-me para a acompanhar para não se sentir sozinha.

Fomos a uma entrevista e a formadora tentou influenciar-me para tirar o curso de cabeleireira. Um pouco contrariada inscrevi-me num curso de ano e meio de duração na firma “FRIGA” no Porto.

Durante os primeiros 6 meses detestei, as aulas eram teóricas e não havia qualquer ligação entre os alunos. Quando começaram as aulas práticas o curso ficou mais interessante e até ao final criamos relações de amizade, cumplicidade e de companheirismo incríveis.

Depois do curso comecei a trabalhar com a minha amiga esteticista (entretanto também terminou o curso) na casa da minha irmã durante 4 anos, sempre a partir das 17:00, pois continuamos a trabalhar na empresa.

Quando decidiram trabalhar a tempo inteiro compraram estas duas lojas onde trabalham há 20 anos lado a lado até hoje!

 

Quais os trabalhos que mais gosta de fazer no seu salão?

Sem dúvida que os trabalhos que mais gosto de fazer são os técnicos nuances, cor, balayages,…

Penso que a exigência destes trabalhos e a surpresa muitas vezes dos resultados finais nas clientes, colocam-me em constante desafio profissional e são o meu maior motivo de orgulho. Vêm clientes de muito longe, indicadas por outras clientes que gostaram do meu trabalho, que me procuram para realizar trabalhos técnicos mais exigentes.

 

A formação inicial e as constantes atualizações são para si pontos essenciais e fulcrais para garantia de um bom profissional?

Considero realmente importante a formação inicial e as constantes atualizações na profissão, sob pena de pararmos no tempo.

Após a minha formação inicial o que me passava na cabeça era: ”estou preparada para não cometer erros que estraguem tudo”. E estava mesmo, sentia-me segura.

Mas daí em diante, o que para mim pessoalmente é mais determinante é testar e sobretudo arriscar para evoluir.

 

Manuela como escolhe os produtos com que trabalha? É fiel às marcas? Ou aposta na diversidade?

Não. Definitivamente a escolha dos produtos que utilizo no meu salão baseia-se única e exclusivamente na qualidade.

Não sou fiel às marcas, mas sim aos produtos que melhor satisfazem as minhas clientes e sinto que a moda as influencia bastante, portanto tento ter no meu salão os melhores produtos para as servir.

 

O que acha da RB professional como sua parceira de negócio? E a marca Orising?

Sou cliente do José Gonçalves há alguns anos e temos uma relação comercial bastante cordial, gosto especialmente do serviço de entregas certinho de preferência sem ruturas de stock.

Relativamente à Orising trabalho com a marca há cerca de 25 anos, aprecio e confio nos resultados obtidos com todos os tratamentos específicos, gordura, queda, caspa,…

Acho que é uma linha de produtos de Excelência, com benefícios e resultados extraordinários, mas também dispendiosa, principalmente neste cenário em que nos encontramos hoje.

Ainda assim, o que mais me impressiona na marca Orising é a capacidade que têm de estar um passo à frente na proteção aos cabelos. Por exemplo, é só na Orising que encontro os melhores produtos para a proteção dos cabelos aquando da realização de trabalhos técnicos mais agressivos.

 

Nos dias de hoje o Covid domina os noticiários e as conversas de todos, até obrigou à adopção de métodos de trabalho diferentes neste setor. Como sentiu e ainda sente a influencia desta doença no seu salão?

Os tempos iniciais da pandemia em que tive de fechar o salão foram tempos muito difíceis, as contas continuaram a aparecer, mas não haviam entradas para as liquidar.

Após reiniciar a atividade em maio, ainda que com uma ligeira quebra de negócio, as coisas têm vindo a normalizar.

As medidas de proteção aumentaram com o uso de máscara e álcool gel à entrada, mas em relação às marcações obrigatórias não foi novidade aqui, pois sempre trabalhei assim.

 

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